De acordo com fonte oficial da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), a embarcação dará entrada em Leixões através do terminal de cruzeiros.
A APDL afirma ainda que está a "reunir todos os esforços para o sucesso da operação".
No sábado, o navio-tanque Greta K foi deslocado para águas internacionais, onde estava previsto permanecer durante três dias, disse à Lusa o comandante da Capitania do Douro e Leixões.
Segundo Silva Rocha, a embarcação foi estacionada a "cerca de 12 milhas do porto de Leixões, o correspondente a entre 16 e 17 quilómetros, com dois rebocadores portuários que o mantêm à espera de um rebocador oceânico contratado pelo armador".
Para além de ter "maior capacidade", chega com uma equipa que "faz a recuperação de situações muito difíceis", acrescentou.
"O que se pretende fazer nos próximos três dias, fora das águas territoriais, é repor algumas das capacidades do navio, nomeadamente de bombagem, para depois ou em Leixões ou em Sines, ser feita a descarga da carga", precisou então o capitão da Marinha.
Silva Rocha tinha assegurado que a embarcação só iria para o porto se estivessem "reunidas todas as capacidades de segurança e de bombagem para poder fazer a trasfega do combustível para o terminal ao lado do porto de Leixões".
Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta para o incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de uma milha e meia de costa, cerca de três quilómetros, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, foi dado cerca das 15:30, do dia 21, para o "Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha".
O navio tinha 19 tripulantes a bordo, todos de nacionalidade filipina, tendo 16 sido retirados nos últimos dias. A embarcação transporta "gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel)".
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