Em texto enviado para a Agência Lusa, o dirigente do GOL manifestou "total solidariedade para com os membros desta comunidade, que se tem destacado como exemplo de integração e de tolerância".
Fernando Cabecinha apresentou ainda "condolências aos familiares das vítimas mortais" e formulou "votos de rápida recuperação das pessoas feridas".
Duas mulheres foram hoje mortas no Centro Ismaili, em Lisboa, num ataque com uma arma branca por um homem que foi detido e que está hospitalizado após sido baleado pela polícia.
De acordo com a PSP, o ataque foi comunicado à polícia às 10:57, tendo os primeiros agentes que responderam à ocorrência chegado ao local um minuto depois.
"Os polícias depararam-se com um homem armado com uma faca de grandes dimensões. Foram dadas ordens ao atacante para que cessasse o ataque, ao que o mesmo desobedeceu, avançando na direção dos polícias, com a faca na mão", informou.
Face a esta "ameaça grave", os agentes dispararam contra o atacante, "atingindo e neutralizando o agressor".
Além das duas vítimas mortais, há ainda a registar mais um ferido ligeiro, que foi assistido no Hospital de Santa Maria.
A motivação do ataque é ainda desconhecida, no entanto, fonte policial disse à Agência Lusa que "a investigação aponta para um ato isolado", acrescentando que o autor da agressão tem "problemas mentais".
A Comunidade Muçulmana Ismaili em Portugal é constituída por cerca de 8.000 pessoas, que seguem os preceitos de um dos ramos xiitas do Islão. O Islão é uma das principais religiões monoteístas, cujos fiéis constituem um quarto da população mundial.
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