Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 22º

Despacho de exoneração de Frederico Pinheiro ainda não foi publicado

Onze dias depois, demissão de Frederico Pinheiro continua por formalizar. Ministério das Infraestruturas assegura que enviou o despacho.

Despacho de exoneração de Frederico Pinheiro ainda não foi publicado
Notícias ao Minuto

16:29 - 08/05/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Ministério das Infraestruturas

Ainda não foi publicado em Diário da República o despacho da exoneração de Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba.

De acordo com a SIC Notícias, Frederico Pinheiro denunciou o facto de ainda não ter tido acesso ao despacho de exoneração, apesar de ter sido demitido por telefone há quase duas semanas.

Sem a demissão oficializada, Frederico Pinheiro ainda estaria em funções na noite de 26 de abril, em que se deslocou à tutela liderada por João Galamba para ir buscar o computador que esteve na origem de vários incidentes.

Em resposta à estação televisiva, o Ministério das Infraestruturas assegurou que o despacho foi enviado para publicação em Diário da República no dia 27 de abril, mas com efeitos a 26 de abril, dia da demissão por telefone.

Recorde-se que caso envolveu denúncias contra Frederico Pinheiro por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, depois de ter sido demitido, e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações e Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

Na terça-feira à noite, o primeiro-ministro, António Costa, recusou a demissão do ministro das Infraestruturas - que lhe tinha sido dirigida meia hora antes -, tendo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, emitido na mesma noite uma nota oficial em que manifestava a sua discordância em relação à decisão do chefe do Governo.

Na quinta-feira, numa comunicação ao país, o chefe de Estado prometeu que estará "ainda mais atento e mais interveniente no dia a dia" para prevenir fatores de conflito que deteriorem as instituições e "evitar o recurso a poderes de exercício excecional".

Marcelo Rebelo de Sousa qualificou a sua discordância em relação à decisão do primeiro-ministro de manter João Galamba como ministro das Infraestruturas como uma "divergência de fundo" e considerou que essa decisão de António Costa tem custos "na credibilidade, na confiabilidade, na autoridade do ministro, do Governo e do Estado".

Leia Também: Docentes? Marcelo promulga diploma e pede que ano não seja "acidentado"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório