OIM? Santos Silva diz ter "muito orgulho" no trabalho de António Vitorino

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, manifestou hoje o seu orgulho no trabalho de António Vitorino à frente da Organização Internacional para as Migrações (OIM), considerando que em democracia nem sempre se pode ganhar.

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Lusa
15/05/2023 19:27 ‧ 15/05/2023 por Lusa

País

Organização Internacional para as Migrações

"O que eu quero dizer é o seguinte: eu tenho muito orgulho que António Vitorino tenha sido eleito há cinco anos diretor-geral da Organização Internacional das Migrações. Foi uma campanha muito viva e foi uma campanha vitoriosa do lado de Portugal e foi muito importante", afirmou Augusto Santos Silva em declarações aos jornalistas em Paris.

O presidente da Assembleia da República está na capital francesa para uma visita oficial de dois dias, tendo tido nesta segunda-feira de manhã um encontro com a presidente da Assembleia Nacional francesa, Yaël Braun-Pivet, e com a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.

Santos Silva encontrou-se também com os eleitos da comunidade portuguesa na Embaixada de Portugal na capital francesa.

Sobre a derrota da candidatura de António Vitorino para um segundo mandato à frente da Organização Internacional das Migrações, numa votação que decorreu hoje em Genebra e de onde saiu vencedora a candidata norte-americana, Amy Pope, Augusto Santos Silva disse que perder este tipo de votações internacionais é algo que acontece.

"Não teve o número de votos, acontece, umas vezes ganha-se outras vezes perde-se, como qualquer democrata. Eu tive eleições que ganhei e eleições que perdi, evidentemente que quando perdemos não ficamos felizes, mas neste dia quero dizer que António Vitorino, tal como tinha acontecido no passado, mais uma vez serviu bem Portugal numa tarefa particularmente difícil", declarou o presidente da Assembleia da República.

Como agência das Nações Unidas, a OIM é a principal organização intergovernamental no campo das migrações, tem cerca de 19.000 funcionários em 171 países que fornecem comida, água, abrigo e apoio logístico e burocrático aos migrantes, e responde a crises em lugares tão diversos quanto a fronteira EUA-México, Mediterrâneo central, Bangladesh, Ucrânia e Sudão.

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