"Football Leaks deu pontapé de saída. Bola passou para o lado da Justiça"
Reação de Rui Pinto às buscas realizadas esta quarta-feira, no âmbito da Operação Fora de Jogo.
© Global Imagens
País Rui Pinto
Rui Pinto já reagiu às mais de 60 buscas por suspeitas de fraude e branqueamento que, esta quarta-feira, foram realizadas ao FC Porto, Sporting e Benfica, além de escritórios de advogados e de contabilidade e diversas residências.
No Twitter, o pirata informático lembrou que foi através do Football Leaks que "a parte oculta do futebol" começou a ser revelada e que foi graças a este projeto que os crimes chegaram às 'mãos' da Justiça portuguesa.
"Em 2015, o projeto #FootballLeaks deu o pontapé de saída, tendo como objetivo divulgar a parte oculta do futebol. Após centenas de revelações de impacto global, a bola passou para o lado da Justiça, que oito anos depois vai fazendo o seu caminho", escreveu Rui Pinto.
Em 2015, o projecto #FootballLeaks deu o pontapé de saída, tendo como objectivo divulgar a parte oculta do futebol. Após centenas de revelações de impacto global, a bola passou para o lado da justiça, que 8 anos depois vai fazendo o seu caminho. https://t.co/S7Yl6utcu6
— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) May 17, 2023
Recorde-se que as buscas de hoje estão relacionadas com a Operação Fora de Jogo, que decorre há vários anos e conta com dezenas de arguidos, num processo que terá sido desencadeado por documentos acedidos por Rui Pinto, o principal arguido do processo Football Leaks.
Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.
O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 7 de agosto de 2020, "devido à sua colaboração" com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu "sentido crítico", mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
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