Bebé de 11 meses morre em Portimão. Aguardava transferência hospitalar

A criança, um menino, terá aguardado, pelo menos seis horas. Acabou por morrer à saída da unidade algarvia.

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Notícias ao Minuto
20/05/2023 15:26 ‧ 20/05/2023 por Notícias ao Minuto

País

Algarve

Um bebé, de 11 meses, morreu na sexta-feira à tarde depois de esperar pelo menos seis horas por uma transferência hospitalar, a partir do Hospital de Portimão. 

A notícia é avançada, este sábado, pela CNN Portugal, que refere que a criança estava em estado grave e encontrava-se entubada.

Segundo apurou a estação, a ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico do INEM na região não estava operacional - por falta de médico [intensivista]. Terá ainda sido acionado o helicóptero do INEM de Loulé, mas o bebé acabou por morrer ainda na mesma unidade hospitalar.

O Sindicato dos Técnicos de Emergência pré-Hospitalar referiu, em declarações à CNN Portugal que havia outras opções, nomeadamente, ativar outras equipas de serviço para se deslocar de helicóptero. "Podia ser a de Lisboa, a de Coimbra, no limite, até do Porto podiam fazê-lo", referiu. 

"Alguém do INEM ou do centro de orientação de doentes urgentes terá assumido e tomado essa decisão [de não ativar a opção acima referida]. Desconhecemos por que razão aconteceu desta vez, o que há-de requerer uma investigação", explicou o responsável, Rui Lázaro, dizendo também que ativar outra equipa seria a a opção mais "rápida e com a garantia de que funcionaria" o transporte da criança.

Segundo a CNN, o menino terá entrado em paragem cardiorrespiratória à saída da unidade, tendo acabado por morrer.

"Não foram disponibilizados os meios adequados no tempo oportuno", acusa, defendendo que o INEM devia ter acautelado a situação, já que a Urgência Pediátrica do Hospital de Faro encontra-se encerrada até domingo.

O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve não detalha a situação, mas garante todos os meios humanos estiveram disponíveis, tal como os recursos técnicos, que terão sido empregues. O INEM, que também foi questionado sobre a situação, ainda não respondeu às questões da CNN Portugal.

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