O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou as condolências à família da escritora Eduarda Dionísio, que morreu, na segunda-feira, aos 77 anos.
O chefe de Estado recorda Eduarda Dionísio, numa nota na página da Presidência, como uma artista multifacetada, que foi "ficcionista, dramaturga, tradutora (Shakespeare, Schnitzler, Brecht, Müller, Fosse), ensaísta, jornalista, professora, sindicalista e ativista cultural".
"Foi figura muito relevante de uma geração politicamente empenhada, antes e depois do 25 de Abril", pode ler-se, referindo, ainda, que Eduarda Dionísio foi "sempre inquieta e ativa" e que "promoveu exemplarmente a edição e estudo da obra de Mário Dionísio, seu pai".
"Autora de um importante estudo sobre a cultura em Portugal ('Títulos, Acções, Obrigações', 1993), escreveu romances que fazem o balanço desencantado, mas não desistente, da militância e da educação sentimental. Colaborou, entre outros, com o Teatro da Cornucópia, nomeadamente com uma poderosa colagem de textos de Raul Brandão, 'Primavera Negra'", acrescenta o Presidente da República.
Nascida em 1946, Eduarda Dionísio foi autora de várias obras, como 'Retrato Dum Amigo Enquanto Falo'. A também ativista morreu esta segunda-feira aos 77 anos.
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