Os dois suspeitos foram apresentados na terça-feira a um juiz da secção criminal do Tribunal Judicial da Província de Manica, na cidade de Chimoio, capital provincial, e a defesa pediu a libertação sob termo de identidade e residência.
No entanto, o juiz decretou a medida de coação mais gravosa, disse uma das fontes.
O porta-voz da Polícia em Manica, Mateus Mindu, confirmou a decisão e disse apenas que o processo "continua a seguir os seus trâmites".
Um extenso arsenal, com 38 armas e centenas de munições, foi apreendido em dois apartamentos de um condomínio de Chimoio, onde os dois suspeitos moravam com visto de trabalho.
A detenção do português João Moreira da Cruz e do zimbabueano Gert Andrew Naupe foi anunciada pela polícia na quinta-feira.
Ambos alegaram que as armas serviam para proteção pessoal e de propriedades.
João Moreira da Cruz é dono de um restaurante em Chimoio, enquanto Gert Andrew Naupe é diretor de uma empresa de comercialização agrícola que detém um dos maiores matadouros da região e proprietária do condomínio onde estavam escondidas as armas.
Leia Também: Português e zimbabueano na posse de armas e munições em Moçambique