A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil partilhou, este domingo, algumas fotografias dos bombeiros portugueses que estão no Canadá para ajudar a combater os incêndios que estão a devastar o país.
"Com mais de 5 milhões de hectares de floresta queimados pelos incêndios florestais, os operacionais da Força Operacional Conjunta portuguesa estão no terreno a apoiar as autoridades canadianas no combate aos incêndios", escrevem os responsáveis numa publicação partilhada no Facebook, na qual partilham também as imagens.
"Canada, you are not alone! [Canadá, não estás sozinho]", rematam.
Os bombeiros portugueses partiram, esta semana, na missão, com a maioria a serem bombeiros voluntários da região Centro.
“Vivemos tempos muito exigentes do ponto de vista dos incêndios florestais e todos os cuidados são mesmo poucos”, referiu o ministro da Administração Interna, na quarta-feira.
O ministro indicou ainda que a maioria dos elementos são bombeiros voluntários, sobretudo da região Centro, já que “na outra projeção de força utilizámos muito os recursos e capacidades de Lisboa e de Vale do Tejo e, desta vez, concentrámos os esforços na região Centro, por forma a que estas competências da participação em forças internacionais se possa disseminar também pelo território”, disse, apontando ainda que irá também um pequeno grupo de bombeiros da região autónoma da Madeira.
“O Canadá tem mobilizado forças e transmitido conhecimento para a capacitação nacional e, além dos laços históricos com as autoridades, temos uma comunidade, cerca de meio milhão de portugueses no Canadá” disse, assinalando que a medida “inscreve-se na cooperação que temos vindo a desenvolver e a aprofundar com as autoridades do Canadá, tendo em vista fechar um acordo de cooperação no domínio das florestas, da prevenção dos incêndios, que tem vindo a ser trabalhado desde 2018”.
Quantos aos desafios que as autoridades portuguesas enfrentarão naquele país, José Luís Carneiro destacou a “grande extensão territorial”, bem como a sua divisão em províncias.
“São estados que têm uma autonomia federal muito significativa, o que cria exigências acrescidas do ponto de vista da articulação e da coordenação de forças”, disse, apontado que essa foi uma das razões para a necessidade de projetar o envio destes elementos.
Veja as imagens na galeria acima.
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