Enfermeira absolvida de matar jovem acaba condenada a 25 anos de prisão

Em causa estão crimes cometidos em março de 2020 e que vitimaram Diogo Gonçalves, de 21 anos. 

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Notícias ao Minuto
15/07/2023 18:11 ‧ 15/07/2023 por Notícias ao Minuto

País

Crime

Após ter sido absolvida, em abril de 2021, no âmbito da morte e esquartejamento de um jovem no Algarve, a enfermeira Mariana Fonseca foi agora condenada pelo Tribunal da Relação de Évora a 25 anos de prisão, equivalente à pena máxima, confirmou a SIC Notícias.

Em causa estão crimes cometidos em março de 2020 e que vitimaram Diogo Gonçalves, de 21 anos. 

A par de Maria Malveiro, segurança de 20 anos, Mariana Fonseca, na altura com 24 anos, estava acusada dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, acesso ilegítimo, burla informática, roubo simples e uso de veículo na sequência deste caso.

Segundo a SIC Notícias, as duas jovens eram um casal e tinha o objetivo de apoderar-se de uma indemnização de 70 mil euros que a vítima, que era engenheiro informático, tinha recebido pelo atropelamento mortal da mãe, em Albufeira, no ano de 2016.

O Ministério Público (MP) explicou que as arguidas "terão ido a casa da vítima", em Silves, "onde lhe terão dado disfarçadamente fármacos para o adormecerem e lhe terão apertado o pescoço até o matarem". No local, roubaram vários "objetos de valor", tendo depois levado o jovem, "no seu próprio carro", até à habitação das arguidas, em Lagos.

A 21 de março, o casal desmembrou "o cadáver da vítima" e guardaram as várias partes em diferentes sacos do lixo, que nos dias seguintes "atiraram por uma arriba, em Sagres e esconderam na vegetação, em Tavira".

A detenção das duas mulheres deu-se após as autoridades terem encontrado partes do corpo do jovem nessas localidades. Maria Malveiro tinha já sido condenada, em 2021, à pena máxima, mas acabou por suicidar-se na cadeia.

A pena agora aplicada a Mariana Fonseca, inicialmente avançada pelo JN, surge na sequência de um recurso interposto pelo MP.

Leia Também: Polícia cipriota investiga alegações de conspiração para matar judeus

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