A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a investigar o arrendamento ilegal de quartos e habitações durante o período da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), segundo reporta a SIC Notícias.
A autoridade terá já instaurado 80 processos por esse motivo, que estão a ser alvo de investigação. As coimas previstas poderão chegar aos 1.500 euros.
A ASAE garante ainda estar atenta a vários grupos nas redes sociais, para identificar novos casos semelhantes. Terão já sido retirados, segundo a estação televisiva citada, cerca de 100 anúncios de arrendamentos ilegais.
Importa lembrar que, no processo de inscrição para a JMJ, os peregrinos podiam escolher ficar alojados em habitações de famílias de acolhimento ou em espaços públicos, como escolas e pavilhões. Porém, tratava-se de uma opção, ou seja, não era obrigatório.
Para essa semana, segundo a SIC Notícias, estão no mercado anúncios de quartos a preços que podem ir até aos 2.500 euros. Mas, segundo a ASAE, o problema não é o preço, mas sim a necessidade de cumprimento das leis do arrendamento.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto. As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.
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