JMJ. Avião da Força Aérea vigia céus durante cerimónias e visita do Papa

Um avião da Força Aérea Portuguesa (FAP) vai permanecer nos céus do país, em missão de vigilância e reconhecimento, durante as cerimónias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, e da visita do Papa Francisco.

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© Samir Jordamovic/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
27/07/2023 19:08 ‧ 27/07/2023 por Lusa

País

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"Vamos ter sempre uma aeronave a voar e outra em prontidão", revelou hoje o comandante da Esquadra 601 "Lobos" da FAP, o major Hélder Ferreira, durante a apresentação aos jornalistas, em Beja, de meios aéreos que integram o plano de segurança.

Os aviões que vão ser utilizados, durante a próxima semana, para esta missão, o P-3C CUP+ Orion, pertencem à Esquadra 601 "Lobos" da FAP, sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, comandada pelo major Hélder Ferreira.

Segundo o militar, a aeronave, que, habitualmente, é utilizada em missões de vigilância e reconhecimento, precisa de uma tripulação de 13 elementos e tem autonomia para cerca de 13 horas de voo.

O aparelho vai "monitorizar todas as áreas da cerimónia da JMJ e da receção ao Papa", realçou, indicando que a missão dará "particular atenção a possíveis ameaças nas proximidades destas áreas e mesmo dentro das áreas".

O major Hélder Ferreira assinalou que este modelo possui sensores e tecnologia que permite "a transmissão de vídeo em tempo real para as forças e serviços de segurança que se encontrarão em terra".

Também a Esquadra 552 "Zangões" da FAP, que possui cinco helicópteros AW119 Koala e que tem igualmente sede na Base Aérea N.º 11, em Beja, vai estar também empenhada no plano de segurança da JMJ e da visita do Papa Francisco.

Neste caso, o comandante da Esquadra 552 "Zangões", o major Alexandre Silva, limitou-se a adiantar que os seus militares vão "prestar o apoio necessário", o qual está "baseado no plano de segurança para a JMJ".

"Sendo um evento de alta visibilidade e de uma massa humana muito grande, é normal que sejam empregues helicópteros para a segurança do evento", salientou, escusando-se a pormenorizar aspetos da missão.

Sublinhando que a sua esquadra "vai operar de acordo com o que foi superiormente definido", o major Alexandre Silva disse que os militares vão estar posicionados no país para "cumprir o mais rapidamente possível o que for pedido".

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, que se realiza de 01 a 06 de agosto e conta com a presença do Papa Francisco.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso de um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

O Papa, o primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa no dia 02 de agosto, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no dia 05 para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.

Leia Também: JMJ. Proibidos 'drones' no espaço da Cova da Iria a partir de sábado

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