Num telegrama dirigido ao Presidente italiano, Sergio Matarella, no momento em que estava prestes a partir para Portugal, por ocasião da JMJ, "animado pela alegria" de se encontrar "com os jovens provenientes de todas as partes do mundo", o Papa deixou "votos de que, animados pela fé e desejosos de levantar-se e pôr-se a caminho, eles recebam, a força do encontro com Cristo e sejam encorajados na busca da verdade e do sentido da vida".
"Certo de partilhar essa esperança consigo, senhor Presidente, é-me grato dirigir-lhe a minha saudação cordial, que estendo a todos os italianos, acompanhando-a com os votos orantes de paz e prosperidade", disse.
Ao Presidente francês, Emmanuel Macron, enviou os melhores desejos, assim como para os seus concidadãos, garantindo orações pela paz e bem-estar da nação.
Ao rei de Espanha, Felipe VI, mandou cordiais cumprimentos, extensíveis à família real e aos cidadãos de Espanha, assegurando a todos orações e invocando sobre o reino bênçãos de serenidade e alegria.
A JMJ, que começou na terça-feira, é considerado o maior evento da Igreja Católica e, pela primeira vez, tem lugar na capital portuguesa.
Esta iniciativa foi criada pelo papa João Paulo II (1920-2005) em 1985 (Ano Internacional da Juventude) e a primeira JMJ ocorreu no ano seguinte em Roma, Itália, numa celebração diocesana.
Já o primeiro encontro internacional realizou-se em Buenos Aires, Argentina, em 1987.
Portugal é o segundo país lusófono a receber a JMJ, depois de em 2013 ter sido o Brasil (Rio de Janeiro) o anfitrião.
Eleito Papa em 13 de março de 2013, sucedendo a Bento XVI (1927-2022), Francisco, natural da Argentina, fez a sua primeira deslocação ao estrangeiro, precisamente a uma JMJ, quatro meses depois.
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