Segundo o diretor do departamento de operações da Polícia de Segurança Pública (PSP), Pedro Moura, hoje é esperada "maior afluência de autocarros" aos eventos da JMJ do que aquilo que aconteceu nos últimos dias, quando os peregrinos se movimentaram mais de transportes públicos para aceder ao centro da cidade e dentro de Lisboa.
Os maiores eventos da JMJ decorreram nos últimos dias no centro de Lisboa, mas hoje e no domingo o cenário da Jornada é o Parque Tejo, um recinto de 100 hectares à beira rio, que se estende pelos municípios de Lisboa e de Loures.
Pedro Moura disse hoje, na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, que foram abertos "às primeiras horas" deste sábado 19 parques de estacionamento para autocarros que têm "policiamento dedicado", havendo ainda "ordenamento de trânsito junto das entradas".
A PSP conta ainda com uma ferramenta de monitorização da evolução da lotação dos parques que lhe permite tomar "medidas mais táticas" à medida que forem chegando autocarros e que os estacionamentos forem ficando cheios, acrescentou.
Segundo Pedro Moura, a previsão é que haja pelo menos 2.500 autocarros com peregrinos a aceder aos parques, segundo um inquérito feito aos grupos de participantes na JMJ na semana antes do início do evento.
Quanto aos autocarros "não registados", serão "geridos pelos polícias no terreno" e encaminhados para os parques de acordo com a lotação disponível, acrescentou.
Pedro Moura disse ainda que "era expectável que existissem bastantes constrangimentos" no trânsito hoje em direção ao Parque Tejo, sublinhando que existe também uma "grande afluência nos transportes públicos", nomeadamente na linha vermelha do metro de Lisboa, que liga São Sebastião ao Aeroporto, e passa pelo Oriente, onde os peregrinos se dirigem para o local onde hoje e no domingo se realizam as cerimónias da JMJ.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas na JMJ de Lisboa, que termina no domingo.
A JMJ é considerada o maior evento da Igreja Católica e é presidida pelo Papa Francisco.
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