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Incêndio em Odemira. "Maioria dos 1.400 deslocados já regressou a casa"

O Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, disse que os trabalhos de rescaldo continuam esta quinta-feira "nos pontos críticos que ainda se mantêm, principalmente, na linha de fronteira entre o Alentejo e o Algarve.

Incêndio em Odemira. "Maioria dos 1.400 deslocados já regressou a casa"
Notícias ao Minuto

10:01 - 10/08/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Incêndios

A maioria das pessoas que foram obrigadas a deslocar-se devido ao incêndio em Odemira, no distrito de Beja, já regressou às suas habitações, quase 24 horas após a Proteção Civil anunciar que o fogo entrou em fase de resolução.

"A maioria dos cerca de 1.400 que foram deslocados já regressou às suas habitações. Mantemos apenas duas pessoas de mobilidade reduzida num lar em Odemira", explicou o Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, em declarações à RTP1.

Questionado pelo motivo destas exceções, o responsável explicou que a decisão foi tomada após uma avaliação feita pelos serviços de ação social . "Prevemos que, no curto prazo, possam regressar e retomar aquilo que é a sua normalidade", notou.

Em relação ao número de vítimas, o comandante explicou que não teve, para já, "nenhuma alteração", o que significa que no âmbito deste incêndio há registo de 48 assistidos. "Tudo situações que não inspiram cuidado, que foram prontamente tratadas por parte das equipas pré-hospitalares", sublinhou.

Quais os trabalhos para esta quinta-feira? 

O responsável explicou também que, após o anúncio de que o incêndio estavam em fase de rescaldo, os trabalhos serão de consolidação. "Vamos continuar aquilo que são os trabalhos de consolidação, de rescaldo, nos pontos críticos que ainda se mantém, principalmente na zona virada a Sul - na linha de fronteira entre o Alentejo e o Algarve", detalhou.

O comandante referiu que este trabalho será um trabalho de combinação, onde serão usadas "máquinas de rasto, linha de água e ferramenta manual", por forma a que "esses pontos críticos, que estão em locais de difícil acesso, possam ser resolvidos em definitivo.

Às 10:20, mantinham-se no terreno em Odemira 989 operacionais, apoiados por 335 veículos e seis meios aéreos, segundo informações publicadas na página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

[Notícia atualizada às 10h26]

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