O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou, este domingo, o ataque russo a Chernihiv, que fez sete mortos e mais de 100 feridos, e aproveitou para revelar que "gostaria muito" de visitar a Ucrânia.
"Atingiu civis de uma forma que marcou muito a opinião pública ucraniana e a opinião pública no geral", referiu o chefe de Estado, em declarações em Varsóvia, na Polónia.
Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda o comunicado da Organização das Nações Unidas (ONU), que considerou o ataque de "hediondo".
Questionado sobre se vai ou não aproveitar aquela visita para 'dar um salto' à Ucrânia, o Presidente da República referiu que não se fala sobre a matéria "por razões óbvias, de segurança". "Quem se desloca à Ucrânia - e aconteceu com o primeiro-ministro - desloca-se num contexto específico em que há que considerar a situação vivida e a situação em termos de segurança", acrescentou ainda.
"Há um convite há muitíssimo tempo pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, portanto é evidente que gostaria muito de ter essa oportunidade, até porque o relacionamento com o presidente ucraniano, desde que foi eleito, é muito bom", afirmou ainda.
Recorde-se que um míssil russo atingiu Chernihiv, no sábado, provocando sete mortos e centenas de feridos. "As minhas condolências a todos os que perderam um ente querido [...]. É contra isto que estamos a unir o mundo inteiro", escreveu Volodymyr Zelensky, na sua conta na rede social X, antigo Twitter.
Chernihiv, que fica a 140 quilómetros a norte de Kyiv, tem sido uma cidade constantemente cercada pelas tropas russas desde o início da invasão - em fevereiro de 2022 -, embora o exército ucraniano tenha conseguido conter os seus ataques e evitar que caísse sob controlo inimigo.
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