CPLP. Costa faz escala em Bissau para cumprimentar homólogo guineense

O primeiro-ministro português, António Costa, fez hoje uma escala técnica na Guiné-Bissau para cumprimentar o homólogo guineense, Geraldo Martins, e desejar felicidades ao novo governo deste país africano.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
26/08/2023 17:30 ‧ 26/08/2023 por Lusa

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António Costa viajou hoje de Lisboa para São Tomé e Príncipe, onde participa na cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), marcada para domingo.

O primeiro-ministro português fez uma escala técnica no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, onde foi recebido e se encontrou com o homólogo guineense, Geraldo Martins.

O chefe do executivo da Guiné-Bissau explicou que, inicialmente, nem estava previsto o primeiro-ministro português sair do avião, mas, em articulação com o Presidente da República, António Costa deslocou-se ao salão nobre do aeroporto para uma breve reunião.

"Serviu para apresentar cumprimentos", disse o chefe do governo guineense, em funções há pouco mais de duas semanas, suportado pela coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, começou por "felicitar o homólogo pela tomada de posse e desejar as maiores felicidades neste novo governo" da Guiné-Bissau.

Costa referiu que já tiveram a oportunidade de falar ao telefone, mas esta escala técnica permitiu conhecerem-se pessoalmente e serviu também para o governo português dirigir "o convite para que, assim que possível", o primeiro-ministro guineense possa visitar Portugal para os dois países poderem "aprofundar e dar continuidade às relações de cooperação".

António Costa destacou a importância deste ano em que "a Guiné-Bissau celebrará 50 anos de independência e a que Portugal, naturalmente se quer associar".

"A melhor forma de nos associarmos é reforçarmos a cooperação entre dois estados livres, soberanos e independentes como são Portugal e a Guiné-Bissau", afirmou.

O primeiro-ministro português adiantou também que Portugal estará representado nas comemorações da independência da Guiné-Bissau, programadas para 16 de novembro, o dia das Forças Armadas do país africano.

"É com muita satisfação que nos associamos a esses 50 anos da independência", sublinhou, considerando que "a Guiné-Bissau é um caso muito especial porque é de todos os países africanos aquele cuja independência foi proclamada ainda antes do 25 de Abril (em Portugal)".

"E nós temos a felicidade de, portugueses e países de língua oficial portuguesa, termos processos de libertação gémeos", continuou.

António Costa salientou ainda que "a luta de libertação nacional dos países africanos contribuiu muito para ajudar à formação de todo o movimento que conduziu ao 25 de Abril, e o 25 de Abril acelerou claramente também os processos de libertação e de independência" dos países africanos.

Ao contrário do homólogo português, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau não participa na cimeira da CPLP, organização que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A Guiné-Bissau estará representada pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló.

A CPLP realiza a 14.ª conferência de chefes de Estado e de governo, em São Tomé e Príncipe, no próximo domingo, sob o lema "Juventude e Sustentabilidade".

Leia Também: Costa, César, Santos Silva e vários ministros na 'rentrée' do PS em Évora

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