Veículo com problema mecânico terá originado incêndio em Coimbra

Dois bombeiros foram assistidos, até ao momento, "sobretudo devido à exaustão".

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Notícias ao Minuto
07/09/2023 23:13 ‧ 07/09/2023 por Notícias ao Minuto

País

Incêndio

O incêndio que deflagrou esta tarde de quinta-feira numa zona florestal em Torres do Mondego, em Coimbra, terá tido origem num veículo com um problema mecânico.

"A indicação que temos neste momento, apesar de ainda estar em investigação, [é que o incêndio] terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico", adiantou o 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, em declarações à RTP.

Neste momento, existem ainda "duas frentes que merecem mais preocupação, uma delas virada para o Vale do rio Ceira, com maior extensão, e outra junto a Palheiros", de acordo com as informações divulgadas pelo mesmo operacional, que acrescentou ainda que dois bombeiros foram assistidos, até ao momento, "sobretudo devido à exaustão".

Além disso, explica, a viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova que teria ardido durante o combate ao incêndio, sofreu apenas "danos ligeiros na pintura por irradiação do calor da combustão", encontrando-se "operacional".

"Combate difícil"

Não há, de momento, registo de habitações em perigo, ainda que alguns meios de combate estejam "posicionados para fazer defesa às povoações". Às 21h56, e de acordo com a Proteção Civil, estavam no local quase 700 bombeiros e 191 veículos, naquele que tem sido um combate "difícil".

"Temos condições mais favoráveis do que aquelas que vivemos durante a tarde. Esteve muito vento, tínhamos aquelas ignições todas que deram início a este incêndio, tivemos duas projeções motivadas pelo vento. Neste momento, aquilo que nos merece maior dificuldade são os acessos, que são muito difíceis. O combate está a ser, de alguma forma, difícil", realçou o mesmo responsável.

Em caso de reativação durante a noite, "os meios estão todos distribuídos no perímetro do incêndio nas zonas em que são acessíveis – há zonas que são inacessíveis", para que seja possível "acorrer com a maior brevidade possível e contê-lo nas zonas que já estão consideradas em rescaldo".

Leia Também: Mais de 620 bombeiros combatem o incêndio em Coimbra

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