Família queixa-se de falta de "informação" sobre estado de saúde de Keyla

Keyla Brasil, dizem, terá tomado "anti-inflamatórios, antibióticos e outros medicamentos não identificados fornecidos pela clínica em sacos transparentes somente distinguíveis pela cor".

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© Reprodução Instagram / keyla.brasil2

Marta Amorim
11/09/2023 08:57 ‧ 11/09/2023 por Marta Amorim

País

Keyla Brasil

A atriz Keyla Brasil, que ficou conhecida depois de invadir o palco do Teatro São Luiz, em Lisboa, no passado mês de janeiro, está em estado "extremamente grave" depois de ter sofrido um AVC isquémico na Tailândia, onde foi submetida a uma cirurgia de mudança de sexo.

A família e amigos da ativista Keyla Brasil, numa atualização nas redes sociais, lamentam a falta de transparência sobre o estado de saúde da ativista trans, e dizem mesmo desconhecer vários factos. Denotam ainda que para a operação não realizou qualquer tipo de exames médicos - apenas uma consulta onde respondeu a questões.

“Todos os esforços têm sido feitos para oficialmente obter informações médicas, estados clínicos e apuramento das condições que levaram a este incidente, no entanto, todos os caminhos, todas as portas, têm sido consecutivamente fechadas”, pode ler-se.

Revelando uma cronologia dos factos, dizem que a atriz Keyla viajou para Banguecoque, na Tailândia, a 23 de agosto, um país que é “reconhecido como referência mundial para este tipo de procedimentos”.

Depois, a 26 de agosto foi operada na clínica Pratunam Polyclinic, por um cirurgião identificado como Dr. Thep. Ficou hospedada num hotel a 200 metros da clínica, a pedido da mesma. Durante os vários dias que lá esteve, fez visitas diárias à clínica, em cadeira de rodas, acompanhada por pessoal médico. 

Keyla Brasil, dizem, terá tomado “anti-inflamatórios, antibióticos e outros medicamentos não identificados fornecidos pela clínica em sacos transparentes somente distinguíveis pela cor”.

Foi após doze dias da vaginoplastia que sofreu um AVC isquémico enquanto se encontrava no hotel. Estava acompanhada de outra paciente, que chamou os serviços de emergência.

Nesse momento, denota ainda o comunicado, surgiram membros da clínica privada onde foi operada e ainda o médico. A ativista foi encaminhada para um hospital privado, o Phyatai Hospital 1, decisão questionada pela família e amigos, que frisam a falta de informação. 

“O seu silêncio é ensurdecedor e a sua comunicação é feita de forma paralela, através de outras pacientes”, afirmam.

O grupo deixa várias questões e revela que, para já, não quer encontrar responsáveis mas sim salvar Keyla. Assim, foi lançada uma campanha de recolha de fundos e fim de permitir a deslocação de algum representante da família até à Tailândia, para perceber no local o estado de saúde da ativista trans. 

Leia Também: Atriz que invadiu palco do São Luiz em estado "grave" após cirurgia

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