Entretanto, a Avenida Alfredo Magalhães Ramalho, junto a uma rotunda que dá acesso à entrada principal das instalações, em Algés (concelho de Oeiras, distrito de Lisboa), foi bloqueada por veículos da Unidade Especial.
Os trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e de outros organismos que funcionam no complexo onde deveria decorrer a reunião do Conselho de Ministros - e que se encontram no exterior - foram afastados pela polícia, que deixou isolados os manifestantes presos aos portões.
Os estudantes impedem a entrada no complexo junto ao rio Tejo desde o início da manhã.
"Estamos a bloquear todas as entradas onde vai decorrer o Conselho de Ministros. Estamos colados aos portões e em outros casos usamos tubos de ferro", disse à Lusa, no local, Beatriz Xavier, porta-voz do coletivo Greve Climática Estudantil.
"É inaceitável que os governos não coloquem nas reuniões a crise climática no centro da mesa de discussão. A humanidade registou os meses mais quentes de sempre e vai ser mais intenso. Já sabíamos disto quando começámos os primeiros protestos em 2019", acrescentou.
A reunião do Conselho de Ministros estava prevista para as 09h30.
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