Ucrânia. "Todos convergimos para que haja paz que seja justa e duradoura"

O primeiro-ministro português defendeu hoje que todos convergem para que haja paz na Ucrânia e que esta seja "justa e duradoura", ao ser questionado sobre as posições da Santa Sé e da União Europeia nesta matéria.

Notícia

© Getty Images

Lusa
28/09/2023 13:26 ‧ 28/09/2023 por Lusa

País

Guerra na Ucrânia

"Eu creio que todos convergimos na mesma vontade de que haja paz e que a paz seja justa, duradoura e que chegue tão rápida quanto possível. O caminho para a paz é que, naturalmente, cada um procura através dos seus próprios caminhos", declarou António Costa aos jornalistas, em Roma, após uma audiência a seu pedido com o Papa, no Vaticano, para agradecer a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Portugal e a visita de Francisco ao país, em agosto último.

O líder do Governo, que no encontro com Francisco abordou, entre outros temas, a paz, considerou "muito importante a mensagem que a Santa Sé tem transmitido", assim como "a mediação que tem desenvolvido, agora para a entrega das crianças ucranianas que estavam retidas na Rússia", além do "papel importante que teve no acordo de exportação de cereais".

Segundo António Costa, "naturalmente, o múnus próprio da Santa Sé é diferente daqueles dos Estados", notando que "há apoios que os Estados podem dar que não é expectável que a Santa Sé dê" e que "há diligências que a Santa Sé pode realizar que não devem ser os Estados a realizar".

"Quanto àquilo que é essencial, que é a vontade de rapidamente chegarmos à paz e a uma paz que seja justa e duradoura, que preserve e defenda o Direito Internacional, essa é uma convergência total que eu sinto que existe entre a Santa Sé e a posição da União Europeia", destacou.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Madeira? "Como primeiro-ministro não tenho qualquer resultado"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas