De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no ano 2000 o total de moçambicanos com estatuto legal de residente em Portugal era de 4.660 e apesar de se ter verificado um ligeiro aumento nos anos seguintes, o número tem vindo a diminuir desde 2008 (3.347), sendo que o ano 2013 regista a presença de 2.849 cidadãos de moçambique com residência portuguesa.
Em 2012, os vistos de trabalho concedidos a moçambicanos totalizaram 1.710, de acordo com dados do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério de Economia que especifica que 1.572 pessoas são trabalhadores por conta de outrem e 135 são empregadores.
No período compreendido entre os anos 2008 e 2012, Moçambique registou o menor número de aquisições da nacionalidade portuguesa, com 29 pedidos concedidos contra os 1.621 pedidos do Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o Banco de Portugal, as remessas de imigrantes moçambicanos em Portugal tem conhecido oscilações desde 1996, atingindo em 2013 os 10 milhões de euros.
O número de diplomados em Portugal conheceu um ponto elevado no ano letivo de 2009/10 mas registou um ligeiro decréscimo no ano letivo de 2011/12, com 89 diplomados em Lisboa, 22 na zona norte e 17 na região centro do país.
De referir também que, de acordo com os dados coligidos pelo Alto Comissariado para as Migrações, em 2011-2012 as áreas de estudo (número de inscritos) predominantes são as Ciências Sociais, Comércio e Direito (307 inscritos), seguidas de Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção (91) e depois Ciências, Matemática e Informática (58).
Finalmente, as áreas de educação que regista menos moçambicanos inscritos são a Saúde e Proteção Social (46) e Agricultura com apenas quatro alunos.
O número de inscritos no primeiro ano pela primeira vez, em 2011/12, é de 123 homens e 83 mulheres.