Visita de Marcelo à Bélgica com programa adaptado por razões de segurança
O programa da visita de Estado do Presidente da República à Bélgica, que começa hoje, está a ser adaptado, por razões de segurança, na sequência do ataque a tiros de segunda-feira à noite na capital belga.
© Global Imagens
Segundo as autoridades belgas, foi cancelada a cerimónia de boas-vindas a Marcelo Rebelo de Sousa no exterior do Palácio Real, em Bruxelas, que era o primeiro ponto do programa, assim como a deposição de flores no túmulo do soldado desconhecido.
Foi também cancelado o encontro bilateral com o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, que estava previsto para hoje, informou a assessoria de imprensa do Presidente da República.
Na segunda-feira à noite, houve um ataque a tiro na capital belga que provocou a morte de duas pessoas, e que levou o chefe de Estado português a cancelar uma saída e a permanecer no hotel, por indicação das autoridades.
Por causa deste ataque, o nível de alerta em Bruxelas, onde hoje se concentra o programa do Presidente da República, foi elevado para o grau máximo.
A ministra do Interior belga, Annelies Verlinden, disse hoje de manhã que o suspeito da morte dos dois cidadãos suecos foi morto a tiro pela polícia.
Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou "a sua solidariedade ao Rei Philippe dos Belgas e ao Rei Carlos Gustavo, da Suécia, e a sua condenação do ataque" de segunda-feira em Bruxelas "que vitimou inocentes cidadãos suecos".
A sua visita de Estado à Bélgica, a convite dos reis Philippe e Mathilde, decorrerá entre hoje e quinta-feira, com passagens pelas três regiões do país: Bruxelas, Valónia e Flandres.
Nesta deslocação, o chefe de Estado está acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e por deputados dos seis partidos com grupos parlamentares: Marta Temido, do PS, Gabriela Fonseca, do PSD, Rui Paulo Sousa, do Chega, Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, Alfredo Maia, do PCP, e Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda.
Em outubro de 2018, os reis da Bélgica realizaram uma visita de Estado a Portugal. Nessa ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se aos dois países como "aliados próximos" e "amigos", na União Europeia, nas Nações Unidas e na NATO, com um "papel comum" pela paz no plano global.
O Presidente da República já foi recebido pelos reis da Bélgica em março de 2017, quando visitou as instituições europeias em Bruxelas.
[Notícia atualizada às 09h46]
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