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SIM prolonga greve ao trabalho extraordinário nos cuidados primários

Sindicato pede, entre outras exigências, que "o regime de Dedicação Plena, tal como foi unilateralmente definido, não seja imposto como condição para integrar uma Unidade de Saúde Familiar".

SIM prolonga greve ao trabalho extraordinário nos cuidados primários
Notícias ao Minuto

21:42 - 03/11/23 por Notícias ao Minuto

País SIM

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) decidiu estender a greve ao trabalho extraordinário nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) até ao fim do ano, tanto no território continental como na Região Autónoma dos Açores.

"O Sindicato Independente dos Médicos deliberou prolongar até às 24 horas do dia 31 de dezembro de 2023 a paralisação total (iniciada a 24 de julho) à prestação de trabalho suplementar, também denominado trabalho extraordinário", lê-se numa nota enviada às redações.

A paralisação envolve todos os dias da semana, úteis ou não, "qualquer que seja o período, diurno ou noturno a que respeite, ou qualquer que seja a respetiva duração, em todos os Serviços e Estabelecimentos portugueses onde os trabalhadores médicos exercem funções nos CSP".

O sindicato acusa a "continuada insensibilidade governamental de um aumento médio, transversal a todos os médicos, que permita compensar uma perda de poder de compra superior a 22%", bem como "a aprovação de disposições legislativas sem o acordo sindical, estranhamente a aguardarem publicação em diário da república há mais de mês e meio", como as razões por trás da decisão.

Na mesma missiva, o SIM recorda as suas reivindicações: "Fazer com que os Governos da República e da Região Autónoma dos Açores forneçam uma resposta efetiva ao Caderno Reivindicativo sindical" e "que especifica e prioritariamente, seja apresentada pelos ministros das Finanças e da Saúde uma proposta de Grelha Salarial que reponha a Carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década e que posicione com honra e justiça toda a Classe Médica, incluindo os médicos internos, na Tabela Remuneratória Única da função pública".

A estrutura sindical exige também "que o regime de Dedicação Plena, tal como foi unilateralmente definido, não seja imposto como condição para integrar uma Unidade de Saúde Familiar".

Leia Também: SIM. Médicos desafiam Governo a apresentar propostas escritas

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