Santos Silva parabeniza Lídia Jorge. "Belo dia para a nossa literatura"

'Misericórdia' foi escrito por Lídia Jorge quando a mãe, internada numa instituição para idosos, no Algarve, várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com este título. A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da Covid-19 no sul do país. Autora ganhou prémio atribuído em França.

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Notícias ao Minuto com Lusa
09/11/2023 15:32 ‧ 09/11/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Lídia Jorge

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, parabenizou a escritora Lídia Jorge por ter sido galardoada com o Prémio Médicis Étranger, ex-aequo com o romance 'Impossibles Adieux', da sul-coreana Han Kang, segundo o anúncio do júri.

"Muitos parabéns a Lídia Jorge, que acaba de ser distinguida, ex æquo, com o Prémio Médicis para o melhor livro de literatura estrangeira publicado em França", começou por escrever numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

"A primeira vez que o prémio é atribuído a uma autora de língua portuguesa", assinalou Santos Silva, considerando: "Eis um belo dia para a nossa língua e literatura".

Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje Lídia Jorge, assinalando que a obra tem sido tem sido “uma das mais celebradas da autora”.

Marcelo felicita Lídia Jorge após prémio em França. "Dos mais celebrados"

A escritora é a primeira autora de língua portuguesa distinguida com o galardão criado em França em 1970. 'Misericórdia' foi escrito por Lídia Jorge quando a mãe, internada numa instituição para idosos, no Algarve, várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com este título. A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da Covid-19 no sul do país.

Notícias ao Minuto | 14:42 - 09/11/2023

'Misericórdia' foi escrito por Lídia Jorge quando a mãe, internada numa instituição para idosos, no Algarve, várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com este título. A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da Covid-19 no sul do país.

Lídia Jorge, 77 anos, é a primeira autora de língua portuguesa distinguida com o galardão criado em França em 1970, sublinham as Publicações D. Quixote, que editam a escritora.

O prémio foi entregue pela primeira vez ao italiano Luigi Malerba e já distinguiu, entre outros, autores como Milan Kundera, Julio Cortázar, Doris Lessing, Umberto Eco, Elsa Morante, Antonio Tabucchi, Philip Roth, Orhan Pamuk, Antonio Muñoz Molina e David Grossman.

'Misericórdia' foi traduzido para francês por Elisabeth Monteiro Rodrigues, e editado pela Métailié.

O romance foi distinguido, na passada quarta-feira, com o Prémio Fernando Namora, por unanimidade, depois de já ter vencido o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, e os prémios Urbano Tavares Rodrigues, P.E.N. Clube Português e o de Melhor Livro Lusófono publicado em França.

Leia Também: Lídia Jorge vence Prémio Médicis Étranger com romance "Misericórdia"

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