Amiga, advogada e... condenada. O que 'tramou' a defesa de Rosa Grilo
A advogada foi esta quinta-feira condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa de um ano.
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País Rosa Grilo
Tânia Reis, amiga de longa data de Rosa Grilo - e sua advogada durante grande parte do polémico processo da morte de Luís Grilo, foi esta quinta-feira condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa de um ano.
O 'início do fim' começou em 2018, quando Rosa Grilo matou o marido, crime que confessou apenas cinco anos depois.
Nesses cinco anos, Tânia passou de amiga a advogada, demitiu-se de funções e foi hoje condenada.
Nos últimos anos, tornou-se conhecida por defender protagonistas de homicídios casos polémicos que chocaram o país. Rosa Grilo, Diana Fialho, Maria Malveiro, Kelly Oliveira, tudo nomes conhecidos pelos portugueses, mas também, intimamente, por Tânia Reis.
Contudo, foi o caso de Rosa Grilo e a ligação à homicida que a 'condenou'. Já a viúva cumpria prisão, quando, Tânia Reis e João de Sousa, consultor forense, são acusados de terem plantado provas no local onde ocorreu o assassinato de Luís Miguel Grilo, de forma a conseguirem que Rosa Grilo fosse libertada, ou até absolvida, no caso do homicídio do seu marido.
Em causa estava o facto de, os momentos finais do julgamento da morte do triatleta, Tânia Reis e João de Sousa terem contactado as autoridades, para revelar a descoberta de dois fragmentos de projéteis e de dois invólucros na banheira da residência do casal. As provas, eram, afinal, plantadas.
Um dia depois de se tornar pública a acusação pelo Ministério Público, em março de 2021, a advogada deixou a defesa de Rosa Grilo. À data, disse à TVI sentir-se enganada.
Quando, em maio de 2023, Rosa Grilo, subitamente, confessou o crime, tramou (duplamente) a advogada. Rosa Grilo confessou que terá pedido a Tânia Reis para fazer desaparecer a caixa de munições [que usou para matar o marido], mas foi o pai quem acabou por se desfazer delas. “Ele deitou-as na barragem do Maranhão”.
Esta quinta-feira, João de Sousa foi condenado a uma pena de prisão de 12 meses e Tânia Reis foi condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa de um ano.
Rosa Grilo, recorde-se foi condenada em cúmulo jurídico a 24 anos de prisão pelo crime de homicídio, um ano e dez meses por profanação de cadáver e um ano e seis meses por posse de arma proibida. Cumpre prisão em Tires.
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