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Da soda cáustica aos telemóveis e tapete. O caso da grávida desaparecida

A mulher de 33 anos desapareceu, a 3 de outubro, em Murtosa, no distrito de Aveiro. Autoridades terão descoberto um tapete com sangue, dois telemóveis do suspeito e que a residência do suspeito terá sido limpa com soda cáustica e detergente.

Da soda cáustica aos telemóveis e tapete. O caso da grávida desaparecida
Notícias ao Minuto

23:32 - 22/11/23 por Notícias ao Minuto

País Aveiro

Foram conhecidos, esta quarta-feira, mais pormenores sobre o caso da grávida desaparecida em Murtosa, no distrito de Aveiro, há cerca de um mês e meio.

De acordo com a TVI, a Polícia Judiciária (PJ) não tem dúvidas de que o suspeito, Fernando Valente, esteve envolvido no desaparecimento – serão as conclusões que estão a ser retiradas da investigação, que contou até com a ‘ajuda’ do filho mais velho de Mónica Silva.

Segundo a TVI, foi encontrado um tapete com sangue numa carrinha, assim como vestígios hemáticos numa casa em Vila Nova de Gaia, onde o suspeito de 39 anos, que está agora em prisão preventiva, tem uma casa – dado descoberto durante a investigação das últimas semanas. Será agora feita uma comparação com o ADN de Mónica Silva, de 33 anos.

O canal explica ainda que o apartamento do suspeito, na Torreira, terá sido limpo com detergente soda cáustica – nomeadamente, a sala e a casa de banho, este último espaço onde estaria um tapete.

Segundo Fernando Valente explicou às autoridades, teria sido a mãe a fazer a limpeza à casa – mas a TVI adianta que o suspeito foi ‘desmentido’ pelo próprio pai, que disse que tinha sido o filho a limpar.

Ainda assim, o pai do suspeito defende que o filho está inocente. “Há muitas coisas por detrás disto que se hão de vir a descobrir”, explicou. Fernando chegou a ter uma relação com a vítima – e seria alegadamente o pai da criança que Mónica carregava há sete meses, quando desapareceu.

O caso torna-se também suspeito aos olhos das autoridades quando estas descobrem que Fernando tinha não um, mas dois telemóveis. Durante o interrogatório terá dado o número de um primeiro telemóvel, mas terá sido com ‘ajuda’ do filho mais velho de Mónica – fruto de uma relação anterior – que um segundo telemóvel foi descoberto.

Há registos de atividade nos dois telemóveis, tanto em Vila Nova de Gaia, como a menos de um quilómetro da casa da vítima - que Fernando terá ido buscar de carro. A mulher disse aos filhos que ia beber café e levou as ecografias. Na noite em que desapareceu, ainda ligou ao filho a dizer que estava a ir para casa, mas nunca apareceu. Mónica Silva despareceu a 3 de outubro.

Leia Também: Pais do suspeito de crime na Murtosa deixam casa com medo de represálias

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