"Naturalmente que há um debate interno, temos visto uma polarização dentro dos Estados Unidos, mas também temos visto um processo de aproximação entre os diferentes pontos de vista políticos, e acredito que o resultado seja um pacote satisfatório para aquilo que são as expectativas do empenho dos Estados Unidos", considerou João Gomes Cravinho em declarações aos jornalistas no primeiro dia de uma reunião no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.
O ministro reconheceu que "é natural" que durante as últimas semanas Washington tenha concentrado atenções no Médio Oriente, por causa do ataque do movimento islamista Hamas contra Israel, no dia 07 de outubro, que agravou um conflito que já existia e provocou uma catástrofe humanitária na Faixa de Gaza.
Contudo, "isso não significa qualquer redução do empenho dos Estados Unidos no apoio à segurança da Ucrânia", ressalvou.
"São dois desafios distintos, ambos importantes, mas o que se passa na Ucrânia [hoje] não é menos importante do que o que se passava antes de 07 de outubro", completou.
Leia Também: Ucrânia? Guerra no Médio Oriente não vai fazer com que haja "distrações"
