Morreu Luís Araújo, antigo Chefe do Estado-Maior-General das FA
General Luís Evangelista Esteves de Araújo foi Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2014.
© Lusa
País Forças Armadas
Morreu, aos 74 anos, o General Luís Evangelista Esteves de Araújo, que foi Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2014, e chefe do Estado-Maior da Força Aérea entre 2006 e 2011
Em comunicado, o Estado-Maior-General diz que "é com profundo pesar" que "tomou conhecimento do falecimento do General Luís Evangelista Esteves de Araújo", endereçando "as mais sentidas condolências a todos os seus familiares e amigos".
"Afirmou-se sempre pelas suas qualidades de liderança e ímpeto reformador, tendo contribuído de forma ímpar para o desenvolvimento e dignificação das Forças Armadas", realçam os militares na nota informativa.
Ao longo da sua carreira foi distinguido "com as mais elevadas condecorações", das quais o Estado-Maior-General destaca a Cruz de Guerra de 2.ª Classe, a Grã-cruz da Ordem Militar de Cristo, a Cruz Naval de 2.ª Classe; a Medalha de D. Afonso Henriques de 1.ª Classe, a Medalha de Mérito Aeronáutico de 1.ª Classe e a Medalha de Ouro de Valor Militar (coletiva).
"A sua vida e o seu legado justificam um profundo reconhecimento e respeito pela sua memória, e constituem fator de orgulho e coesão para todos os que servem nas Forças Armadas Portuguesas", conclui a missiva.
Também numa nota divulgada hoje, a ministra da Defesa Nacional "lamenta o falecimento do general Luís Araújo, enviando à sua família sentidas condolências".
Helena Carreiras destaca "a competência, a dedicação, o sentido de serviço, a abnegação e a coragem que sempre colocou ao serviço das Forças Armadas e do país", que "motivaram mais de duas dezenas de distinções e condecorações, civis e militares".
Luís Araújo nasceu no Porto em 25 de fevereiro de 1949. Ingressou no curso de aeronáutica da Academia Militar em 1966, que concluiu com distinção quatro anos depois.
Piloto de helicópteros, foi também diretor do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea, além de diretor-geral de Política de Defesa Nacional no Ministério da Defesa Nacional.
Em 1996, foi assessor militar do Presidente da República Jorge Sampaio.
Dois anos depois, em junho de 1998, o general Luís Araújo foi um dos responsáveis pelo comando da Força Conjunta de Proteção e Recolha de Cidadãos Nacionais na Guiné-Bissau, na sequência da crise político-militar que levou à guerra civil naquele país.
[Notícia atualizada às 22h35]
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