A marcação de uma primeira consulta no hospital de Santa Maria pela secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras, conclui a auditoria interna ao caso das gémeas luso-brasileiras ali tratadas.
Segundo o relatório da auditoria interna pedida pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), os controlos internos de admissão, tratamento e monitorização dos tratamentos a crianças com atrofia muscular espinhal entre 2019 e 2023 foram respeitados, à exceção da "referenciação de dois doentes para a primeira consulta de neuropediatria".
A presidente do CA do CHULN, que hoje está a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Saúde, sobre o "alegado favorecimento de duas bebés gémeas, que sofrem de Atrofia Muscular Espinhal, no acesso ao tratamento com o medicamento Zolgensma", deu conta de que a exceção envolve dois doentes que foram referenciados ao departamento de pediatria pela secretaria de estado da Saúde, "segundo registo clínico", com uma consulta marcada pelo telefone.
Já quanto ao tratamento das gémeas, Ana Paula Martins disse que o Conselho de Administração "quer crer que não ocorrem no CHULN tratamentos que não seja objetivo de validação favorável clínica".
[Notícia em atualização]
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