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Desde 2017 que não havia tantas mortes nos primeiros três dias do ano

Em 2017, morreram 1.532 nos dias 1, 2 e 3 de janeiro.

Desde 2017 que não havia tantas mortes nos primeiros três dias do ano
Notícias ao Minuto

22:44 - 03/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

País SICO

Depois de o dia de Natal do ano passado ter sido o 25 de dezembro em que mais pessoas morreram nos últimos 10 anos, o arranque do ano de 2024 também tem sido marcado por números bastante elevados em Portugal.

Segundo os dados do sistema de informação de mortalidade (SICO), baseados no registo eletrónico de certificados de óbito, no dia 1 de janeiro morreram 480 pessoas, no dia 2 de janeiro morreram 510 pessoas e no dia 3 de janeiro (até ao momento da publicação deste artigo) morreram 427 pessoas, totalizando 1.417 mortos no primeiros três dias deste ano.

Este é o número total de mortos nos primeiros três dias do ano mais alto desde 2017, no qual se registaram 475 mortes no dia 1 de janeiro, 578 mortes no dia 2 de janeiro e 479 mortes no dia 3 de janeiro, totalizando 1.532 mortos no primeiros três dias do ano.

Segundo os dados, nem durante a pandemia de Covid-19 os números nos primeiros dias de janeiro foram tão altos.

Estes números confirmam o aumento da mortalidade que se tem vindo a registar desde o Natal, dia em que morreram 440 pessoas, um número que nunca foi atingido a 25 de dezembro nos últimos 10 anos.

A informação disponível no 'site' do SICO indicou ainda que na última semana do ano de 2023 se registaram 325 óbitos em excesso. A mortalidade em excesso é aquela acima do esperado pelas autoridades para o mesmo dia.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a incidência de gripe apresentou uma tendência crescente na semana de 18 a 24 de dezembro, tendo sido identificados 910 casos positivos, 837 dos quais do tipo A.

Desde o início de outubro "foram detetados 85 casos de coinfecção pelo vírus da gripe e SARS-CoV-2", segundo o último Boletim de Vigilância Epidemiológica.

Os casos de gripe têm ajudado a lotar as urgências dos hospitais, sobretudo na região de Lisboa, onde esta semana já se verificaram tempos de espera para doentes urgentes a rondar as 18 horas.

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