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Assaltado e agredido após perguntar onde se localizava café em Lisboa

As autoridades percorreram os vários pisos da Gare do Oriente com a vítima, tendo localizado um dos suspeitos no piso 0 e outro no piso -2.

Assaltado e agredido após perguntar onde se localizava café em Lisboa
Notícias ao Minuto

11:29 - 05/02/24 por Notícias ao Minuto

País Lisboa

Um jovem de 21 anos foi assaltado e agredido por dois homens de 26 e 31 anos, depois de os ter questionado quanto à localização de um café na Gare do Oriente, na freguesia lisboeta do Parque das Nações, durante a madrugada de 31 de janeiro. Os dois homens foram, depois, detidos pelas autoridades.

As detenções ocorreram pelas 01h00, após agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) terem sido abordados pela vítima, de acordo com um comunicado enviado às redações.

O jovem, que estava “bastante nervoso”, deu conta de que tinha falado com “os suspeitos no intuito de saber a localização de um café, tento os mesmos disponibilizado para o acompanharem”.

Num “lugar ermo” no exterior da Gare do Oriente, a vítima contou que um dos suspeitos “envolveu o seu pescoço com o braço, efetuando um vulgo ‘mata leão’, enquanto com a outra mão lhe desferiu um soco na face”. O jovem ficou “sem reação”, tendo sido arrastado alguns metros e deixado “cair desamparado no solo”.

“Ainda no solo, o outro suspeito revistou-lhe os bolsos do casaco e das calças, subtraindo-lhe a carteira com documentos e o telemóvel”, complementou a nota.

As autoridades percorreram, assim, os vários pisos da Gare do Oriente com a vítima, tendo localizado um dos suspeitos no piso 0 e outro no piso -2.

Com o apoio de uma equipa da Divisão de Investigação Criminal, os agentes recuperaram o telemóvel do jovem na posse de uma terceira pessoa, e os documentos no local da agressão.

A vítima estava “bastante combalida, tendo das agressões sofrido um corte com sangramento do lábio inferior, tal como diversas escoriações em ambas as mãos e joelhos”, pelo que requereu cuidados médicos “no imediato”.

Os suspeitos, por sua vez, foram detidos e sujeitos a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva.

Esta foi uma ação do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Segurança a Transportes Públicos.

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