Movimento acusa parlamento de causar "retrocesso ético e civilizacional"

O Movimento Ação Ética acusou hoje o parlamento de ter aprovado, nos últimos anos, legislação que representa "um retrocesso ético e civilizacional, a começar pela da eutanásia e a terminar com o pacote legislativo implementador da ideologia de género".

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Lusa
06/02/2024 15:09 ‧ 06/02/2024 por Lusa

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Parlamento

Para o Movimento Ação Ética (MAE), que integra entre os fundadores o economista Bagão Félix, o jurista Paulo Otero ou os médicos Pedro Afonso e Victor Gil, com base naquele diagnóstico, considera que "a realização de eleições se torna um bom momento para os partidos políticos, ao invés do que tem sucedido habitualmente, esclarecerem os eleitores sobre os respetivos programas em matérias de incidência ética".

Assim, em comunicado, o MAE, sublinhando que "por só o voto esclarecido ser verdadeiramente livre e a democracia substancialmente democrática", questiona as forças políticas sobre "que tipo de cuidados deve o Estado prestar às pessoas em fim de vida" e se, "aprovada já a legalização da eutanásia, há partidos políticos que proponham a revogação desta lei".

Como pensam os partidos implementar uma rede nacional de cuidados paliativos, quais as medidas para aumentar a natalidade e reverter o envelhecimento demográfico, que soluções devem ser implementadas para acelerar a justiça, reduzindo a burocracia, e mantendo um equilíbrio com um sistema judicial garantístico, ou se O SNS deve ser gerido em exclusividade pelo Estado são outras questões lançadas às forças candidatas às legislativas de 10 de março.

Noutro capítulo, o MAE, que se apresenta sob a divisa "Vida, Humanismo e Ciência", questiona como pensam os partidos políticos resolver os verdadeiros problemas do ensino em Portugal, "país com problemas estruturais no ensino, ante uma Assembleia da República que se preocupa com o 'nome neutro' e a imposição da ideologia de género nas escolas, incluindo a criminalização de terapias de conversão cuja lei foi promulgada pelo Presidente da República".

Para o MAE, "o Estado não pode impor uma ideologia nas escolas (...). É seu dever educar as crianças, promovendo a tolerância, respeitando os valores indicados pelos pais e aceitar o livre acompanhamento clínico das situações de disforia de género, por profissionais de saúde competentes e certificados, sem interferências ideológicas".

Por último, este movimento quer ainda saber que medidas defendem os partidos para "proteger a família e favorecer a conciliação trabalho-família", bem como deve ser prevenida e combatida a corrupção e o tráfico de influência.

Leia Também: PAN acusa Marcelo de "falta de imparcialidade" após vetos polémicos

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