Operação Pretoriano? Três detidos aguardam medidas, seis foram libertados

O juiz Pedro Miguel Vieira ordenou, também, a libertação de seis dos arguidos, na terça-feira. As medidas de coação de Fernando Madureira, Hugo Carneiro e Vítor Catão serão conhecidas na tarde desta quarta-feira.

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Notícias ao Minuto com Lusa
07/02/2024 09:40 ‧ 07/02/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Operação Pretoriano

Aguarda-se, nesta quarta-feira, o anúncio das medidas de coação aplicadas a três dos detidos no âmbito da Operação Pretoriano. Deverá acontecer algures entre as 16h00 e as 18h00.

São eles Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, Hugo Carneiro (também conhecido como 'Polaco') e Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova. O Ministério Público (MP) pediu prisão preventiva para Madureira e Carneiro, ao passo que Catão enfrenta possível prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

Em simultâneo, o juiz Pedro Miguel Vieira ordenou a libertação de seis dos arguidos, na terça-feira, após o MP não ter sugerido medidas de coação privativas da liberdade para estes.

Entre os arguidos libertados está Sandra Madureira, esposa de Fernando Madureira e vice-presidente dos Super Dragões, para quem o MP pediu a apresentação de forma periódica às autoridades e a proibição de frequentar recintos desportivos.

Também libertados foram Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto, Hugo Loureiro, Vítor Oliveira, Vítor Bruno Oliveira e José Pereira.

Pelas 18h30, os seis detidos já tinham abandonado as respetivas esquadras onde se encontravam detidos, na Bela Vista e em Santo Tirso.

Operação Pretoriano: 12 detenções por suspeita de "clima de intimidação" na AG do FC Porto

Na quarta-feira passada, a PSP deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários dos 'dragões' e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.

De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, "do interesse da atual direção" 'azul e branca'.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".

Leia Também: Operação Pretoriano. Seis arguidos já saíram em liberdade

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