Caso gémeas. Família perde direito às cadeiras que (já) têm novo destino

A família das gémeas luso-brasileiras nunca chegaram a levantar as cadeiras no valor de 26 mil euros no Hospital de Santa Maria.

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Notícias ao Minuto
15/02/2024 23:36 ‧ 15/02/2024 por Notícias ao Minuto

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Santa Maria

A família das gémeas luso-brasileiras perdeu o direito às cadeiras de rodas topo de gama que nunca chegaram a levantar no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, dado que tinham de ser levantadas até ao final do ano passado.

A informação foi avançada pela CNN Portugal, que dá conta ainda que as cadeiras no valor de 26 mil euros ganharam assim um novo destino.

"Esta é uma situação inédita, para a qual teremos de encontrar internamente a resposta mais adequada, nomeadamente atentos os aspetos jurídicos que terão de ser equacionados", afirmou, àquele canal, o diretor do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Santa Maria.

Nesse sentido, desde as 10 horas da manhã de quarta-feira, o novo Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria decidiu entregar as duas cadeiras ao departamento daquele serviço, que pode agora usá-las e disponibilizá-las a outras crianças que necessitem, com as devidas adaptações. 

Recorde-se que o Ministério Público informou, no final de novembro, que estava a investigar as suspeitas de 'cunha' e de favorecimento no caso. Segundo confirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Notícias ao Minuto, "o processo encontra-se em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa e, por ora, não corre contra pessoa determinada".

As duas meninas, cujo pedido de nacionalidade portuguesa ficou concluído em 14 dias, começaram a ser tratadas em Portugal no início de 2020 e receberam um tratamento milionário no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A TVI adiantou que o chefe de Estado fez referência à situação das gémeas em e-mails com um neuropediatra, em 2019, e que a família das meninas será conhecida do filho e da nora de Marcelo Rebelo de Sousa.

No início de dezembro, o Presidente da República, que garantiu anteriormente que não se recordava "minimamente" de como a trama tinha começado, confirmou que, a 21 de outubro de 2019, recebeu um e-mail do filho, Nuno Rebelo de Sousa, sobre a situação das meninas, que era "uma corrida contra o tempo".

"Tinham enviado para Santa Maria a documentação e não tinham resposta. [Perguntou] se era possível saber. No mesmo dia, despachei para o chefe da Casa Civil", explicou.

A resposta chegaria dois dias depois, tendo sido garantido ao filho do Presidente que o processo foi recebido, mas que estavam a ser "analisados vários casos do mesmo tipo", com capacidade de resposta "limitada".

Sublinhe-se ainda que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) também abriu um processo de inspeção "para verificar se foram cumpridas todas as normas aplicáveis a este caso concreto".

Leia Também: Irmãs gémeas dão à luz com minutos de diferença... na mesma maternidade

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