As três parcelas totalizam 192.090 metros quadrados, sendo destinadas a unidades industriais do setor eólico 'offshore' flutuante que, segundo a administração portuária, recebeu já o interesse de mais do que uma entidade.
"Dentro do setor eólico 'offshore' flutuante, alocaram-se as referidas parcelas a unidades industriais que produzam componentes com dimensões e pesos excecionais e que tenham que ser produzidas e expedidas por via marítima", refere o comunicado.
Para a Administração do Porto de Aveiro, dada a escassez de terrenos na área portuária, não faria sentido alocar as parcelas em concurso "a unidades industriais que produzam componentes cujo transporte por rodovia se afigure passível".
"O concurso público teve presente, entre outros, os resultados do Grupo de Trabalho Interministerial para o planeamento e operacionalidade de centros eletroprodutores, baseados em fontes de energia renováveis de origem ou localização oceânica", refere o comunicado da administração do Porto de Aveiro.
No texto é referida, em concreto, "a avaliação das necessidades de desenvolvimento das infraestruturas portuárias, quer para a fase de construção dos centros eletroprodutores, quer para o desenvolvimento de uma fileira industrial nacional baseada em fontes de energia renovável 'offshore'".
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