A Polícia Judiciária (PJ) divulgou as imagens da Operação Squid, que permitiu apreender mais de 1,3 toneladas de cocaína, proveniente do Equador.
No vídeo, vê-se os inspetores da PJ a destruir as caixas com lula e pota congeladas e a retirarem a cocaína.
A ação policial permitiu a detenção de sete pessoas, com idades compreendidas entre os 26 e os 59 anos, que figuram como os principais responsáveis pela importação e distribuição da cocaína apreendida. Após serem presentes a juiz, ficaram em prisão preventiva.
Segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, Artur Vaz, a droga foi "expedida em carga lícita, no caso peixe congelado", e "foi possível à PJ identificar esse contentor suspeito [no Porto de Lisboa] e seguir o seu trajeto até ao destino final", um armazém na grande Lisboa.
Trata-se de "criminalidade altamente organizada que tem como objetivo colocar grandes quantidades de estupefacientes, no caso cocaína, para o continente europeu", acrescentou o responsável, em conferência de imprensa, salientando que, não sendo inovador, foi utilizado um "método sofisticado que dificulta a deteção da droga".
"Estamos a seguir há algum tempo estas pessoas", mas ainda há "aspetos a serem esclarecidos", afirmou Artur Vaz.
A apreensão, a maior deste ano, "insere-se num esforço que tem vindo a ser desenvolvido pela Polícia Judiciária para se tentarem identificar estas redes criminosas, que levam quantidades elevadas de droga para o continente europeu".
No decurso da operação, foram realizadas diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias que levaram à apreensão de um total de oito armas de fogo, viaturas de gama alta, bem como diversos documentos e objetos com relevância para o processo.
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