Marcelo manifesta "consternação" por "abominável ataque" em Moscovo

Presidente condenou o "ato hediondo" e apresentou condolências aos familiares das vítimas.

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© Andrew Kravchenko/Bloomberg via Getty Images

Carmen Guilherme com Lusa
23/03/2024 11:40 ‧ 23/03/2024 por Carmen Guilherme com Lusa

País

Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou este sábado "profundo pesar e consternação" e condenou o "abominável ataque terrorista" numa sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que causou mais de uma centena de mortos. 

"O Presidente da República manifestou o seu profundo pesar e consternação ao tomar conhecimento do abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo", lê-se numa nota publicada no site oficial da Presidência. 

Segundo a mesma nota, o chefe de Estado "condena veementemente este ato hediondo e apresenta as suas sentidas e profundas condolências aos familiares das vítimas mortais, desejando rápida recuperação às centenas de feridos". 

"Violência contra civis inocentes é intolerável e injustificável", destaca ainda.

Recorde-se que o ataque armado, a que se seguiu um enorme incêndio numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, na noite de ontem, resultou na morte de mais de uma centena de pessoas e várias dezenas de feridos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI). 

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, numa sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.

Jornalistas da uma agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. Não foi dada qualquer informação sobre o número de pessoas presas no interior da estrutura.

Segundo um jornalista da agência de notícias estatal Ria Novosti, pessoas camufladas invadiram a sala de espetáculos antes de abrirem fogo e lançarem "uma granada ou uma bomba incendiária".

Os serviços de emergência afirmaram que as chamas se espalharam pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.

Este sábado, o Kremlin anunciou a detenção de 11 pessoas ligadas ao atentado, incluindo quatro atacantes.

[Notícia atualizada às 11h39]

Leia Também: Pedro Nuno condena "profundamente atentado terrorista" em Moscovo

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