A técnica profissional de reinserção social (TPRS) hoje agredida encontra-se ainda numa unidade hospitalar a aguardar exames, depois de ter sido atirada ao chão e agredida com murros na cara, disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP), Miguel Gonçalves.
Segundo o dirigente sindical, a técnica irá fazer queixa ao MP do jovem que a agrediu, que por já ter 16 anos responderá criminalmente como adulto pelo sucedido.
Miguel Gonçalves sublinhou que a técnica de reinserção se encontrava sozinha a trabalhar e que a falta de profissionais devido à falta de atratividade da carreira é uma das razões que explica um "efetivar de insegurança" nos seis centros educativos do país.
"É com um sentimento de revolta e de tristeza que o SinDGRSP tem, mais uma vez, conhecimento desta falta de autoridade do Estado, consubstanciada em mais uma agressão física a uma colega, quando nem sequer deveria exercer funções apenas uma TPRS, numa unidade de internamento", defende o sindicato em comunicado divulgado a propósito da agressão de hoje.
A estrutura sindical "relembra à classe política e, em especial, ao novo Governo que a reinserção social não pode continuar a ser um mero chavão que utilizam para ludibriar o povo, quando não se preocupam com os profissionais que exercem estas nobres funções em nome do Estado português".
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