Carlos Moedas frisou esta segunda-feira que "o Partido Socialista teve muita culpa naquilo que estamos a viver", descredibilizando o excedente orçamental e apontando ao novo Governo a baixa de impostos.
Em entrevista à SIC Notícias, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa abordou o tema do dia, o excedente orçamental, e descredibilizou os valores hoje apresentados dizendo que a folga [orçamental] é "produto de uma má governação de aumento de impostos constante" e da inflação.
"O Governo que aí vem vai ter de responder aos portugueses e baixar impostos", frisou.
"A AD não vai governar com o Chega", asseverou ainda, quando questionado sobre o tema mais uma vez. Contudo, considerou que a Iniciativa Liberal "deveria ter entrado na aliança da AD".
Carlos Moedas falou também sobre José Pedro Aguiar-Branco, apontado como próximo presidente da Assembleia da República. O autarca considerou que o ex-ministro tem "várias características" positivas para o cargo.
"Primeiro, é um homem com muita experiencia política, parlamentar, e é um homem de calma e serenidade na governação", afirmou.
"É um homem que consegue juntar vontades, e o cargo [de Presidente da Assembleia] não é de acicatar vontades, mas de moderar os ânimos. Penso que fará um grande papel", continuou, apontando que "o Partido Socialista teve muita culpa naquilo que estamos a viver".
"Primeiro, na má governação que teve, mas também naquilo que aconteceu ao populismo. E aquilo que aconteceu na Assembleia da República, muitas vezes foi dar palco ao Chega", prosseguiu, acusando Santos Silva, sem lhe mencionar o nome.
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