"A nossa expectativa é crescer, vamos a todas as eleições na perspetiva de crescimento. Vamos participar nestas eleições com esse objetivo, de crescer, consolidar, fazer com que o liberalismo fique cada vez mais implantado na Madeira e que as nossas soluções permitam o desenvolvimento, permitam o empoderamento dos madeirenses", sublinhou o candidato.
Nuno Morna falava aos jornalistas à porta do Tribunal Judicial da Comarca da Madeira, no Funchal, após a entrega da lista candidata da IL às eleições legislativas regionais antecipadas, que tem como número dois Gonçalo Maia Camelo, seguindo-se Alícia Teixeira.
Sobre coligações e acordos pós-eleitorais, Nuno Morna realçou que desde 2019, quando a IL se candidatou pela primeira vez às regionais da Madeira, a posição do partido não mudou.
"Nós estamos sempre disponíveis para conversar seja lá com quem for, estamos sempre disponíveis para chegar a entendimentos com outras forças políticas no sentido de fazer com que os impostos sejam reduzidos, as listas de espera [na saúde] sejam diminuídas, os madeirenses sejam mais empoderados na sua maneira de viver, [dar] mais liberdade para toda a gente viver", frisou.
"Tudo o que tenha a ver com aquelas que são as nossas diretrizes, bases de pensamento, nós estamos disponíveis para chegar a entendimentos seja lá com quem for. Entendimentos não implicam nem acordos nem coligações", reforçou Nuno Morna, eleito como deputado nas regionais de 24 de setembro do ano passado.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento da Madeira e convocou eleições antecipadas para 26 de maio na sequência da crise política motivada pelo processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago.
O Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN, está em gestão desde o início de fevereiro. O presidente do executivo, o social-democrata Miguel Albuquerque, pediu a demissão do cargo depois de ser constituído arguido no âmbito naquele processo e de o PAN lhe ter retirado a confiança política.
No ano passado, a coligação PSD/CDS-PP elegeu 23 deputados, o PS obteve 11 mandatos, o JPP cinco, o Chega quatro, enquanto CDU, IL, PAN e BE elegeram um parlamentar cada.
A coligação PSD/CDS-PP ficou a um deputado da maioria absoluta e assinou um acordo de incidência parlamentar com o PAN, representado no parlamento regional pela deputada única Mónica Freitas.
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