"Vestuário adequado". Liceu proíbe "excessivo decote" e calções "curtos"

Rosário Andorinha, diretora do Liceu Pedro Nunes, disse que a Associação de Pais e o Conselho Geral da escola concordam com as advertências da direção.

Notícia

© Reuters

Notícias ao Minuto
22/04/2024 20:39 ‧ 22/04/2024 por Notícias ao Minuto

País

Lisboa

Não podem ser usados "calções demasiado curtos" ou "camisolas com excessivo decote" - são estas mais recentes advertências da direção da Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, e que constam de um email enviado aos encarregados de educação.

De acordo com a notícia avançada pelo Público, a direção diz mesmo que quem venha a usar essas roupas nos dias dos exames nacionais de acesso ao ensino superior, do 11.º e 12.º anos, pode ser impedido de realizar as provas.

"Os alunos devem estar na escola com vestuário adequado. Isso implica não trazer roupa de praia, nomeadamente calções de banho, chinelos, calções demasiado curtos e camisolas com excessivo decote", refere a mensagem, segundo cita o jornal, acrescentado que, "inclusivamente, em situação de exame, recomenda-se vestuário adequado sob impedimento de realização do mesmo".

Os avisos foram enviados à Associação de Pais na sexta-feira passada e depois encaminhados pedido para cada um dos encarregados de educação, segundo o jornal.

A mensagem está assinada pela diretora Maria do Rosário Andorinha, que em declarações ao diário disse que as advertências surgiram face a chamadas de atenção por causa das roupas utilizadas pelos alunos.

"Muitas raparigas, muitas alunas, chegam a vir praticamente só com uma espécie de top, só a tapar o peito e calções abaixo da cintura. E isto para estar numa sala de aula não é adequado", disse.

"Há tops que tapam apenas o peito e pouco mais. As outras pessoas também podem não se sentir cómodas, há outros alunos que se podem sentir incomodados", acrescentou, defendendo ainda que em questão não está "um espaço de lazer", mas "uma instituição pública".

A diretora defendeu ainda que "toda a gente veste o que entende e bem lhe entender, às cores e às flores, mas há um mínimo previsto no regulamento interno". Contudo, segundo o Público, o regulamento interno, disponível online, não estabelece qualquer regra sobre as advertências feitas.

O diário escreve ainda que o email motivou críticas entre alguns encarregados de educação.

O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a direção do estabelecimento de ensino para obter mais esclarecimentos, mas não obteve resposta até ao momento.

Leia Também: Estudantes querem que Governo reveja ULS nos hospitais universitários

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas