A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar um incêndio que deflagrou, na madrugada desta terça-feira, num apartamento de Vila Real de Santo António, no Algarve, deixando cinco pessoas desalojadas, confirmou fonte desta autoridade ao Notícias ao Minuto.
Além do incêndio, revelou a mesma fonte, os inspetores investigam a morte do alegado proprietário do apartamento onde deflagrou o fogo, encontrado já cadáver numa outra rua, a cerca de 70 metros do local.
De acordo com a TVI, o homem, de 63 anos, tinha sinais de agressão. Uma testemunha disse mesmo a este canal de televisão que a vítima tinha dois cortes na face e estava numa "poça de sangue".
Já outra testemunha disse à TVI que a pessoa que vivia no apartamento morreu há cerca de três semanas e que, desde aí, este encontrava-se vazio, uma vez que a vítima mortal morava noutro local.
Recorde-se que as primeiras informações davam conta que o homem tinha morrido na sequência do incêndio, o que pode não ter acontecido.
A Polícia Judiciária (PJ) encontra-se agora a investigar o caso.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Álvaro Araújo, avançou que a autarquia disponibilizou alojamento aos cinco desalojados, mas estes recusaram.
"São cinco pessoas que recusaram o alojamento disponibilizado pelo município e ficaram em casa de um familiar", sublinhou.
Segundo Álvaro Araújo, a vítima mortal é de Vila Real de Santo António e "conhecida de toda gente", mas não residiria naquele apartamento e sim na zona das Hortas.
"A informação que tenho, ainda não confirmada, é de que a pessoa não residiria naquela habitação e, até por isso, é estranho que lá tenha aparecido", apontou.
O alerta para o incêndio foi dado às 1h23. No local estiveram 23 elementos e 11 veículos da Polícia de Segurança Pública (PSP), dos Bombeiros de Vila Real e de Castro Marim, INEM, PJ, Proteção Civil Municipal e empresa e-Redes.
[Notícia atualizada às 14h45]
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