Duas portuguesas morreram, na quarta-feira, numa colisão entre dois autocarros a 400 quilómetros da capital da Namíbia, Windoek.
Esta quinta-feira, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, confirmou ao Notícias ao Minuto que, para além das duas mortes a registar, há outros 16 cidadãos nacionais que se encontram hospitalizados na sequência do mesmo acidente. Outros quatro portugueses, por sua vez, já tiveram alta.
O mesmo representante do Governo também esclareceu que "todos têm seguro", pelo que "não será necessária uma operação de repatriamento".
José Cesário disse ao Notícias ao Minuto que entre as principais queixas dos portugueses envolvidos no acidente estarão situações de partes do corpo "deslocadas", das quais ombros. A vítima mais nova tem 42 anos e a maioria dos portugueses afetados estão na casa dos 70 anos. A maioria deles são mulheres.
À agência Lusa, o secretário de Estado disse que os portugueses envolvidos sofreram "vários tipos de ferimentos". Dos 16 cidadãos que estão hospitalizados, "seis inspiram algum cuidado, mas não correm risco de vida". "Há ainda 10 casos com ferimentos ligeiros, que esperamos que com rapidez possam vir a ter alta", acrescentou o governante. José Cesário disse ainda que "haverá uma terceira pessoa que terá morrido, mas não tem nacionalidade portuguesa".
Os turistas nacionais são da região do Porto e a agência de viagens através da qual viajavam é de Leça da Palmeira. Em causa terá estado um problema com os travões de um dos autocarros, mas a situação será agora investigada.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu, na quarta-feira, que "acompanha a situação dos compatriotas feridos num acidente de viação no deserto da Namíbia".
Numa nota publicada no site oficial da Presidência, Marcelo apresentou as "sentidas condolências" às famílias das duas portuguesas que morreram no acidente que envolveu autocarros turísticos.
[Notícia atualizada às 10h29]
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