Madeira vai receber 57 utentes dos Açores que precisam de hemodiálise

A Madeira disponibilizou uma linha para os familiares dos açorianos que vão ser transferidos para o arquipélago, depois de um incêndio ter devastado um hospital em Ponta Delgada. Secretaria regional da Saúde madeirense 'trouxe' mensagem do presidente demissionário do Governo regional, Miguel Albuquerque, que garante que "a Madeira estará sempre disponível, o tempo que for necessário, para continuar a ajudar todos estes utentes".

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Notícias ao Minuto
05/05/2024 22:11 ‧ 05/05/2024 por Notícias ao Minuto

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Madeira

O secretário regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, fez um balanço, este domingo, sobre a ajuda que a região está a prestar ao arquipélago vizinho, os Açores, depois de um fogo ter deflagrado no Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, situação que obrigou a região a ficar em "estado de calamidade pública regional".

Apontando que a cooperação entre os dois arquipélagos já existia, Pedro Ramos, recordou que já chegaram à Madeira duas grávidas e um outro utente, que já foram hospitalizados. 

"Foi requisitada a possibilidade de doentes que necessitam de fazer hemodiálise em fazê-lo aqui na Madeira com toda a segurança. Nesse sentido, 57 doentes que necessitam de hemodiálise, acompanhados por dois profissionais de saúde, irão chegar na noite de domingo, por volta da 1h30, no avião da SATA", explicou o responsável, em conferência de imprensa, no Funchal.

Pedro Ramos apontou que estes utentes tem algumas particularidades, entre as quais 5 destas pessoas estarem acamadas e 18 terem mobilidade reduzida. "Por causa desta situação, estes 23 utentes ficarão internados no nosso hospital", detalhou.

Outros 34 utentes ficarão no Regimento de Guarnição N.º 3, e os militares garantirão que "não falta nada" a estes utentes.

Na sua comunicação, o responsável deu ainda conta de que está disponibilizada uma linha de apoio aos utentes e familiares dos Açores, cujo número é o 967702566. "É uma linha que vai permitir o imediato contacto para saberem qualquer informação", indicou.

Pedro Ramos 'trouxe' ainda uma mensagem do presidente demissionário do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque: "A Madeira estará sempre disponível, o tempo que for necessário, para continuar a ajudar todos estes utentes", disse.

"Quem precisa, neste momento, é a região autónoma dos Açores, não sabemos se algum dia pode ser a região autónoma da Madeira. Isto significa que as respostas dos sistemas de Saúde do Atlântico estão em sintonia e sempre que é preciso os doentes não podem estar sem tratamento. Esta colaboração já existia e, naturalmente, vai continuar a existir", garantiu.

O incêndio no hospital obrigou à transferência de todos os doentes internados.

Na altura do incêndio estavam no Hospital de Ponta Delgada "333 doentes no hospital" e foi necessário proceder "à transferência de 240 doentes", segundo a titular da pasta da Saúde nos Açores.

Os doentes críticos e graves foram transferidos para o hospital da CUF, na cidade de Lagoa, e os restantes para centros de saúde.

Leia Também: Hospital de Ponta Delgada ainda sem previsão para retomar funcionamento

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