Suplemento inferior a 509 euros? "É considerar-nos uma polícia menor"

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, salientou que o primeiro-ministro "devia olhar para aquilo que os policias pretendem", já que foi também "uma proposta política feita na campanha eleitoral".

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Joana Duarte
23/05/2024 19:32 ‧ 23/05/2024 por Joana Duarte

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APG

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, reforçou, esta quinta-feira, que não é aceitável um suplemento de risco para os polícias inferior a 509 euros. "Menos que isso é considerar-nos uma polícia menor", afirmou. 

Em declarações aos jornalistas feitas junto ao Ministério da Administração Interna (MAI), onde o Governo recebe os sindicatos e associações para uma nova ronda negocial, César Nogueira comentou as declarações feitas por Luís Montenegro, em que prometeu "empenho máximo" para melhorar as condições para as polícias e chegar a um consenso. "Nós também queremos resolver [a situação] e o senhor primeiro-ministro sabe. Não queremos resolver é a qualquer custo", referiu. 

César Nogueira afirmou que Montenegro "devia olhar para aquilo que os policias pretendem", já que foi também "uma proposta política feita na campanha eleitoral". "Convém ir ao encontro daquilo que prometeu, se não está a faltar com à palavra que deu anteriormente", disse o presidente da APG. 

Sobre a possibilidade de a oferta do Governo poder ser inferior a 600 euros, César Nogueira garantiu que não está sozinho e que terá de reunir com as restantes plataformas. 

Recorde-se que esta quinta-feira a ministra da Administração Interna volta a reunir-se com os sindicatos da PSP e associações da GNR por causa do suplemento de missão, depois de há uma semana ter apresentado uma nova proposta que desagradou aos polícias.

Leia Também: Montenegro promete "empenho máximo" a melhorar condições para polícias

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