Zelensky será recebido por Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai ser hoje recebido no aeroporto Figo Maduro pelo Presidente da República e o primeiro-ministro, de acordo com o programa divulgado pelo gabinete do chefe de Governo.

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© Getty Images/ Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine

Lusa
28/05/2024 14:42 ‧ 28/05/2024 por Lusa

País

Ucrânia/Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros e o chefe de Estado Maior das Forças Armadas também estarão na receção ao presidente ucraniano.

O Presidente da Ucrânia realiza hoje à tarde uma visita a Portugal, em que será recebido pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro e assinará de um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Segundo uma nota divulgada na segunda-feira pela Presidência da República Portuguesa e pelo gabinete do primeiro-ministro, trata-se de uma "visita de trabalho" com o objetivo de "aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa".

Volodymyr Zelensky, que chega a Portugal depois de uma visita a Espanha e à Bélgica, terá primeiro um encontro na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde será assinado um acordo bilateral, e depois será recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.  

De acordo com a mesma nota divulgada pelo Palácio de Belém e por São Bento, esta visita de Zelensky "será ainda oportunidade para reiterar o compromisso de Portugal para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como com a manutenção do apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev".

Em declarações aos jornalistas, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse que o acordo bilateral a assinar durante esta visita de Zelensky abrange todas as áreas de cooperação entre os dois países nos últimos dois anos: "assistência humanitária, financeira, militar e política".

"Recolhe todas as dimensões em que trabalhámos, mas de uma forma sistematizada, e com um horizonte de dez anos", acrescentou Paulo Rangel.

Este acordo bilateral começou a ser planeado depois da última cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em julho do ano passado, em Vilnius (Lituânia), ainda com o anterior Governo, e agrega toda a intervenção portuguesa junto das autoridades ucranianas desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.

[Notícia atualizada às 15h12]

Leia Também: Ucrânia? Charles Michel saúda acordos como de Portugal mas deixa apelo

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