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Governo quer transformar visto para imigrantes CPLP em visto comunitários

O Plano de Ação para as Migrações do Governo português prevê a transformação do atual visto de mobilidade para imigrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) num visto comunitário (Shengen), que permite circular pela União Europeia.

Governo quer transformar visto para imigrantes CPLP em visto comunitários
Notícias ao Minuto

17:22 - 03/06/24 por Lusa

País Migrações

O acordo de mobilidade celebrado representa "um compromisso que Portugal deve, não apenas manter, mas também empenhar-se na implementação das melhorias necessárias", de modo a que seja permitido o seu "acesso ao Espaço Shchegen dos titulares de autorização de residência CPLP", pode ler-se no documento hoje apresentado, após o Conselho de Ministros sobre as migrações.

Nesse sentido, o Governo vai prolongar administrativamente os vistos CPLP por um ano que começam a expirar no final deste mês, "melhorar a monitorização dos termos de responsabilidade apresentados ao abrigo do mecanismo de demonstração dos meios de subsistência, no sentido de identificar e combater eventuais situações de fraude".

Dos 400 mil processos de imigrantes pendentes, uma grande parte é relativa a cidadãos da CPLP que conseguiram regularizar-se em Portugal através do visto de mobilidade.

Nos serviços da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) será aberto um espaço 'online' para os cidadãos lusófonos tratarem do seu processo, com o objetivo de "agilizar os procedimentos relativos aos agendamentos para efeito de apresentação dos pedidos de visto".

Uma das críticas aos vistos CPLP e um dos motivos do processo que corre nos tribunais europeus contra Portugal está relacionado com o facto de estes documentos terem apenas validade no território nacional, criando um problema na fiscalização com outros países do espaço Schengen.

No documento, o executivo compromete-se também a desenvolver um "plano nacional para a implementação do Pacto para as Migrações e Asilo da União Europeia".

A CPLP é constituída por Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné-Equatorial.

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