Segundo um comunicado da AMN, além da apreensão das 12 toneladas de amêijoa japónica, alegadamente pertencentes a um dos maiores recetadores nacionais deste bivalve, foram ainda apreendidas quatro viaturas de carga, cerca de 3.500 euros em dinheiro e vários documentos e apetrechos relacionados com a operação de transporte dos bivalves por via terreste.
A AMN refere ainda que os quatro arguidos são de nacionalidade moldava e ucraniana.
De acordo com a AMN, a operação foi desencadeada na sequência de uma investigação da Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) da Polícia Marítima iniciada há cerca de quatro anos e teve o apoio da Autoridade Tributária (AT) e da Polícia Nacional Espanhola.
Na megaoperação de combate às redes criminosas associadas à captura ilícita, comércio e tráfico internacional de amêijoa japónica, realizada na zona de Palmela, no distrito de Setúbal, foram executados diversos mandados judiciais de busca e apreensão não domiciliária.
A AMN refere ainda que, após parecer da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), as amêijoas apreendidas vão ser destruídas, por estarem "impróprias para consumo humano".
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