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"Aumento substancial" de parvovírus na Europa. Portugal ainda sem relatos

O alerta surgiu depois de, a 22 de março de 2024, as autoridades sanitárias da Dinamarca terem notificado outros Estados-membros da União Europeia (UE) quanto a um "aumento substancial de mulheres grávidas infetadas com o parvovírus B19 (B19V) no primeiro trimestre de 2024".

"Aumento substancial" de parvovírus na Europa. Portugal ainda sem relatos
Notícias ao Minuto

14:53 - 06/06/24 por Notícias ao Minuto

País ECDC

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) relatou, na quarta-feira, estar a ocorrer um “aumento substancial” de infeções por parvovírus B19V em 14 países europeus. Por enquanto, Portugal ainda não tem casos identificados.

O alerta surgiu depois de, a 22 de março de 2024, as autoridades sanitárias da Dinamarca terem notificado outros Estados-membros da União Europeia (UE) quanto a um “aumento substancial de mulheres grávidas infetadas com o parvovírus B19 (B19V) no primeiro trimestre de 2024”, indicou o ECDC num comunicado ontem divulgado.

Desde então, países como a Chéquia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Eslováquia e Espanha deram conta de “um aumento das deteções de infeções por B19V através de vários sistemas de vigilância, rastreio de dadores de sangue ou rastreio de doações de plasma para fracionamento”.

Ainda assim, o organismo salientou que “o risco para a população em geral é avaliado como baixo”, já que “a maioria das infeções se apresenta sob a forma de uma doença exantemática ligeira da infância, embora possam ocorrer algumas complicações”.

Por seu turno, o risco para mulheres grávidas com menos de 20 semanas de gestação é encarado como baixo a moderado, tendo em conta “as incertezas sobre a circulação do vírus, o facto de se estimar que 30-40% das mulheres em idade fértil são suscetíveis à infeção e que os resultados graves ocorrem numa pequena percentagem” de casos.

No caso das pessoas imunodeprimidas, o risco é avaliado como moderado, “uma vez que estes doentes não conseguem eliminar a infeção e podem sofrer de anemia crónica, pancitopenia, perda ou rejeição do enxerto e doença invasiva de órgãos”, explicou o ECDC.

“O risco para as pessoas com doenças hematológicas crónicas (por exemplo, doença falciforme, talassemia, etc.) é avaliado como moderado, uma vez que a infeção pelo B19V pode causar uma crise aplástica transitória”, alertou ainda.

Nessa linha, o ECDC apelou a que as autoridades de saúde pública aumentem a literacia não só dos profissionais de saúde, como também do público em geral, tendo em conta os “potenciais riscos e sintomas associados à infeção pelo B19V, especialmente nas populações vulneráveis”.

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